Doença de Parkinson: como viver bem após o diagnóstico?
- Redação Dom
- 8 de abr.
- 4 min de leitura

No dia 11 de abril é celebrado o Dia Mundial de Conscientização da Doença de Parkinson. A data foi criada para ampliar o conhecimento sobre a condição e trazer mais acolhimento a todos que vivem com ela no dia a dia.
Se você recebeu recentemente o diagnóstico da doença de Parkinson ou já convive com ela há algum tempo, saiba que é totalmente possível manter a sua qualidade de vida, principalmente após os primeiros sinais e sintomas de Parkinson.
Aqui na DOM, acreditamos que cada fase da vida merece ser bem vivida. Por isso, queremos mostrar que apesar de todas as dificuldades que podem surgir no meio do caminho, você ainda tem total possibilidade de seguir sua vida com autonomia, segurança e felicidade: exatamente como você merece!
O que é a doença de Parkinson?
De acordo com o Ministério da Saúde, a doença de Parkinson é um distúrbio neurológico que afeta a coordenação e os movimentos do corpo. O Parkinson afeta principalmente pessoas com mais de 60 anos, mas pode surgir mais cedo.
Ela acontece pela redução da produção de dopamina, uma substância essencial para a realização de movimentos suaves e coordenados. Além disso, a doença de Parkinson está entre os principais tipos de doenças degenerativas do sistema nervoso central.
Entre os principais sinais e sintomas da doença de Parkinson, estão:
Tremores, especialmente nas mãos;
Lentidão nos movimentos (bradicinesia);
Rigidez muscular;
Dificuldades para se equilibrar (instabilidade postural);
Mudança na voz ou fala mais baixa;
Alterações na escrita.
Outros sintomas e sinais de Parkinson podem ser: alterações emocionais e cognitivas, como ansiedade e tristeza, distúrbios do sono e dificuldade de concentração. Os sintomas do Parkinson variam muito de pessoa para pessoa. Além disso, existem muitas formas de aliviar os efeitos e manter a sua autonomia por anos.
A progressão da doença é lenta, mas contínua. Por isso, é fundamental ter um acompanhamento integral com profissionais da saúde para garantir sua qualidade de vida com Parkinson pelo maior tempo possível.
Esse cuidado contribui para preservar a autonomia e melhorar a qualidade de vida com Parkinson ao longo dos anos.
Parkinson tem cura? É uma doença fatal?
Essas são dúvidas muito frequentes. A doença de Parkinson ainda não possui uma cura definitiva, mas não é considerada uma condição fatal. Saiba que com o tratamento adequado, você poderá controlar os sintomas, evitar sua progressão e viver com conforto e segurança.
Segundo alguns especialistas, o foco de quem tem Parkinson deve ser a manutenção da autonomia, bem-estar e prevenção de quedas e complicações. Para isso, é essencial que você siga todas as orientações do seu médico, adote hábitos saudáveis e conte com uma rede de apoio para que você continue vivendo bem, com conforto e segurança.
Como manter qualidade de vida com Parkinson? 5 atitudes essenciais

Você pode ter ouvido que o Parkinson muda tudo, mas a verdade é que você ainda tem muito controle sobre sua rotina. As atitudes abaixo podem ajudar a prolongar sua independência, preservar sua saúde e manter seu bem-estar e qualidade de vida.
1. Pratique exercício para Parkinson regularmente
Segundo especialistas, os exercícios para Parkinson (o que pode incluir caminhadas leves, yoga, hidroginástica, fisioterapia e alongamentos) são fundamentais para reduzir a rigidez muscular, melhorar o equilíbrio e a coordenação.
Praticar atividades físicas também está associada à melhora da disposição em pacientes com Parkinson. Procure o acompanhamento de um fisioterapeuta, educador físico ou profissional de saúde para encontrar as atividades mais adequadas para você. O importante é se manter em movimento, sempre respeitando os seus limites!
2. Alimente-se de forma mais saudável e equilibrada
Se você está se perguntando “qual a melhor alimentação para quem tem Parkinson”, saiba que alguns ajustes bem simples na rotina alimentar podem fazer toda a diferença no seu bem-estar.
Ter uma alimentação variada, rica em frutas, legumes, proteínas magras e grãos integrais contribui diretamente para o sucesso do tratamento, melhorando a sua disposição e fortalecendo seu sistema imunológico.
Nunca deixe de consultar um nutricionista para orientações específicas: esse profissional vai olhar para a sua rotina, entender o que você gosta de comer, avaliar suas necessidades e montar um plano alimentar que faça sentido para você.
3. Exercite sua mente
A estimulação cerebral também é importante para preservar a sua autonomia e a cognição. Ler, pintar, fazer palavras cruzadas ou até mesmo aprender uma nova língua pode manter o seu cérebro ativo e saudável.
O Parkinson afeta o corpo, mas a mente precisa de estímulos para se manter firme, e os exercícios mentais são tão importantes quanto os físicos.
4. Valorize o descanso e rotina organizada
Ter uma rotina clara ajudará o seu cérebro a lidar melhor com o Parkinson. Horários fixos para medicamentos, refeições, descanso e atividades reduzem o estresse e proporcionam mais segurança emocional. Aposte!
5. Converse e esteja perto de quem você ama
Ter com quem conversar no dia a dia faz toda a diferença para o seu bem-estar. Participar de grupos, conversar com amigos e manter contato com a família são formas fáceis de socializar e evitar o isolamento. Conhecer novas pessoas também ajudará a fortalecer a sua autoestima.
Além disso, esse apoio emocional influenciará diretamente na aceitação ao tratamento e na sensação de bem-estar. Não tenha vergonha de buscar companhia, todos nós precisamos de afeto.
Você continua no controle da sua vida
Mesmo convivendo com a doença de Parkinson e seus sintomas, você pode continuar escrevendo sua história. Com o tempo, você vai descobrir novas formas de se adaptar, se fortalecer e viver com mais consciência. O Parkinson pode até mudar o ritmo, mas não precisa limitar seus sonhos, suas conexões e sua alegria de viver.
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Recado importante
As informações que você leu aqui têm o objetivo de informar e acolher, mas quem pode diagnosticar, indicar tratamentos ou receitar medicamentos e dieta para Parkinson, é sempre um profissional da saúde. Em caso de dúvidas, procure seu médico de confiança.
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